Logo em seguida do tráfico de drogas e de armas, o tráfico de animais silvestres fica em 3° lugar, movimentando cerca de U$ 10 bilhões/ano, onde de 10 a 15% ocorre no Brasil.
Nos termos da Lei 5.197/67, entende-se por fauna silvestre: “os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento que vivem naturalmente fora do cativeiro” e de acordo com a Lei 9.605/98 no seu art. 29, §3º: “são espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou em águas jurisdicionais brasileiras”, então entende-se que são animais silvestres aqueles não domésticos, e os mesmos são protegidos pela lei Lei 5.197/67, que proíbe a utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha desses animais, assim como estende a proteção aos seus ninhos, abrigos e criadouros naturais.
O transporte dos animais silvestres é decadente quando ilegal. Pode ocorrer de colocarem os animais na carroceria de caminhões com as mais variadas cargas, até mesmo no motor ou embaixo da carroceria, e muitas vezes, principalmente as aves, vêm esmagadas dentro de caixas de sapato e malas, onde permanecem por horas a fio sem água e quase sem ar. E para driblar a agitação do animal, ele costuma ser submetido a mutilação, cegueira e administração de calmantes e bebidas alcoólicas.
O número de perdas dos animais entre o período de caça até a venda é grande, mas muito pequeno perto do lucro dos traficantes.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Quando a Diversão se Torna Tortura
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Quando o circo como conhecemos hoje surgiu, além de mágicos, palhaços, malabares, havia um outro número muito apreciado pelo público.Os animais eram o grande chamativo para o circo, que muitas vezes traziam animais raros, silvestres e pouco domesticáveis como tigres e leões.
Com o tempo, mais animais subiram ao picadeiro aparentemente felizes, porém isso era somente dentro do grande picadeiro. Nos bastidores, a coisa era diferente, os animais passavam dias sem comer, eram torturados, maltratados e muitas vezes ficavam à beira da morte para realizarem uma apresentação que o público se divertisse. Eram confinados em jaulas minúsculas não só por falta de espaço, mas sim para não terem forças para pular ou para atacar alguém.
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Hoje, muitas das cidades do Brasil possuem leis que impedem esse tipo de atrativo, como a cidade de Santos. Além de incentivar a redução de maus tratos, essas leis ainda ajudam a valorizar os artistas circenses que ficavam em segundo plano quando os números com animais não eram proibidos.
Na página de vídeos você encontrará dois videos sobre o assundo e na página de imagens, várias fotos de animais maltratados
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