sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um Grande Massacre por uma Raridade

Logo em seguida do tráfico de drogas e de armas, o tráfico de animais silvestres fica em 3° lugar, movimentando cerca de U$ 10 bilhões/ano, onde de 10 a 15% ocorre no Brasil.

Nos termos da Lei 5.197/67, entende-se por fauna silvestre: “os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento que vivem naturalmente fora do cativeiro” e de acordo com a Lei 9.605/98 no seu art. 29, §3º: “são espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou em águas jurisdicionais brasileiras”, então entende-se que são animais silvestres aqueles não domésticos, e os mesmos são protegidos pela lei Lei 5.197/67, que proíbe a utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha desses animais, assim como estende a proteção aos seus ninhos, abrigos e criadouros naturais.

O transporte dos animais silvestres é decadente quando ilegal. Pode ocorrer de colocarem os animais na carroceria de caminhões com as mais variadas cargas, até mesmo no motor ou embaixo da carroceria, e muitas vezes, principalmente as aves, vêm esmagadas dentro de caixas de sapato e malas, onde permanecem por horas a fio sem água e quase sem ar. E para driblar a agitação do animal, ele costuma ser submetido a mutilação, cegueira e administração de calmantes e bebidas alcoólicas.

O número de perdas dos animais entre o período de caça até a venda é grande, mas muito pequeno perto do lucro dos traficantes.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Quando a Diversão se Torna Tortura


Quando o circo como conhecemos hoje surgiu, além de mágicos, palhaços, malabares, havia um outro número muito apreciado pelo público.Os animais eram o grande chamativo para o circo, que muitas vezes traziam animais raros, silvestres e pouco domesticáveis como tigres e leões.

Com o tempo, mais animais subiram ao picadeiro aparentemente felizes, porém isso era somente dentro do grande picadeiro. Nos bastidores, a coisa era diferente, os animais passavam dias sem comer, eram torturados, maltratados e muitas vezes ficavam à beira da morte para realizarem uma apresentação que o público se divertisse. Eram confinados em jaulas minúsculas não só por falta de espaço, mas sim para não terem forças para pular ou para atacar alguém.

Hoje, muitas das cidades do Brasil possuem leis que impedem esse tipo de atrativo, como a cidade de Santos. Além de incentivar a redução de maus tratos, essas leis ainda ajudam a valorizar os artistas circenses que ficavam em segundo plano quando os números com animais não eram proibidos.

Na página de vídeos você encontrará dois videos sobre o assundo e na página de imagens, várias fotos de animais maltratados